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Monday, September 5, 2011

Conversa telefónica com Rolando Campos e Relvas


Amigos fãs do futebol: tenho recebido reclamações, mais que justas, pela ausência do grande R.C.R. destas páginas desde que acabou a última temporada. Lamento dizê-lo mas acho que o sucesso subiu à cabeça do rapaz que resolveu fazer-se caro. Deixo-vos o registo da conversa telefónica:

JOAQUIM SILVA- Está, R.C.R.? que é feito de ti rapaz ? o campeonato já começou e já vai cheio de casos, desde a greve dos árbitos ao Sporting, até às ofensas físicas e corporais a Manuel Machado, a Liga Europa e a dos Campeões também já estão aí a rolar, bem como todos os campeonatos europeus importantes, com mil e um pormenores ridículos que podias explorar a teu gosto e tu...nada! nem o jogo da Selecção te inspirou, rapaz?

ROLANDO CAMPOS E RELVAS: - ÔÔÔÔ Joaquim? calma! quem falou de falta de inspiração, não leste o meu email? aquele em que eu peço a renegociação do nosso contrato? 

J.S.- Como? nem sei do que estás a falar! achas que tenho tempo para ler emails? eu tenho mil e uma coisas para fazer, incluindo andar atrás de cronistas que são preguiçosos crónicos!...

R.C.R. - Ah ah ah preguiçoso eu? pois fica sabendo que ando a escrever um livro...sim, ouviste bem, um livro a sério, com muuuitas páginas! o título? « Enredos da bola na Rede ». Por isso o meu tempo é precioso! daí que, como só tínhamos contrato pela época passada...
J.S:- Quem te julgas, ò cabeça de melão? achas-te uma estrela de futebol? ah ah ah: olha que isso é para os que chutam bem, não para os bons de boca...
R.C.R.- Bem se vê que és um nabo em coisas do futebol, Joaquim: desde que o Futre deu aquela célebre conferência que vejo que a malta do futebol está a tentar roubar-me o lugar. Tenho de defendê-lo com unhas e dentes! portanto quero um aumento de 5000% do meu salário, limpo de impostos (ou seja, pagos por ti, como fazem as equipas endividadas), uma casa no centro de cada cidade europeia onde tenha de me deslocar e um Ferrari pintado pelo meu graffitter de rua favorito. Ah se me arranjares umas miúdas também não te fica mal, que eu não sou menos que os árbitros lusitanos!!!
J.S. -Olha lá, não queres mais nada? achas que eu sou uma equipa de futebol? bem sabes que não tenho dinheiro para satisfazer tais exigências, pá!
R.C.R.- E achas que as equipas de futebol têm? não gozes comigo!...
J.S.- Ora, deixa-te de cenas! bem sabes que eles recorrem aos Bancos! estão sempre a endividar-se!
R.C.R.- Claro que sei disso! mas também sei que só quem se endivida pode comprar os melhores e ser campeão. Ora se tu não tiveres uma dívida astronómica, como podes ambicionar bons resultados no blog?
J:S:- Bom, já vi que te fizeram a cabeça! tiveste propostas para outros blogs? sê sincero!
R.C.R. - Estou a estudar propostas! não que tenha grande jeito para isso: acho que vou contratar um empres...está? Joaquim? Joaquim estás aí?
J.S. - NÃOOOOO!!! Já me fui embora! hás-de vir bater à minha porta de novo, ingrato!!!....

(palavra de J.S: a partir da próxima semana, a bem ou a mal, voltaremos a ter crónicas de R.C.R:)




Sunday, September 4, 2011

EVANGELHO SEGUNDO S. METEUROS: O Baptismo de G.C.

Naquele tempo, havia muita gente que aguardava o Mexias, mas uns aguardavam mais do que outros, pois estavam em lugares de nomeação política e receavam perder o tachito. Entre estes, estava Jurão Artista que passava tardes inteiras a perorar sobre o Reino do C.E.U. (Clube Europa Unida). 
As suas palavras eram duras, pois exortavam à conversão a uma moeda que havia de encarecer a vida a todos os já pobres habitantes da Ajudeia. Assim falava ele, a quem tivesse pachorra para o ouvir:
- Em verdade verdadinha vos digo, ò polidores de esquinas, coçadores da micose e outros parasitas inúteis, que se aproxima um tempo em que haveis de querer um creditozito para pagar a  pocilga onde viveis e ter de pagar tais juros que mais valeria atarem uma mó  pescoço e saltar para um rio um pouco mais profundo que este, que leva pouca água! 
- Mas ò Profeta - atreveu-se um dos seus ouvintes a interromper - que culpa temos nós? nem sequer ninguém nos perguntou se queríamos ou não aderir a essa moeda!
-Isso é que é falar, Borrabotas - atalhou logo Simião, assim chamado por ter cara de símio avantajado- e o tratado de Maistriste? e o Tratado de Lixoa? alguém nos pediu opinião sobre isso?
- CALEM-SE, RELES CONTRIBUINTES - Ouviu-se alguém dizer, autoritário, no meio da pequena multidão que viera trocar os seus escudos pela nova moeda, ficando assim doravante desprotegidos. 
O  vozeirão era de G.C. que avançava, majestoso, para a margem do rio - FICAI SABENDO QUE AQUI O JURÃO ARTISTA SABE MAIS DE CONTABILIDADE CRIATIVA DO QUE VÓS SABEIS CONTAR PELOS DEDOS.
Ora isto intimidou e muito, os indigentes que para ali estavam, pois nenhum deles fazia a mínima ideia do que fosse a tal coisa criativa e todos receavam passar por ignorantes visto que grande parte deles nem pelos dedos sabiam contar. 
Vendo o efeito destas palavras, Jurão Artista que chegara a recear um motim, aproximou-se comovido de G.C. e, olhos no chão, perguntou-lhe:
-És tu o Mexias que se fez anunciar?
- Com a quantidade de inimigos que tenho, achas que eu me faço anunciar, ò tenrinho? -admoestou-o G.C. - Nada disso: vim aqui para me candidatar aos Financiamentos do C.E.U. Sabes de que falo, não sabes? aqueles que não é preciso prestar contas nem devolver nada. Estou a precisar de construir uma nova Mansão e comprar um Carrão digno do meu estatuto. Claro que ambos serão registados como gastos com a minha Empresa: a Mansão será a sua sede e o carrão o veículo da Empresa.
-Mais devagar, rapaz- aborreceu-se Jurão Artista- isto não é para todos, é para quem pode. Tens cartão laranja? cartão rosa? outro cartão?
Furioso, G.C. passou diante do nariz do interlocutor um cartão dourado.
- Era o que faltava que eu, que financio essas cores todas e ainda outras que desconheces, tivesse agora que ser confundido com a escumalha. Toca mas é a trabalhar, ò barbudo. Regista aí: nome da Empresa: «Eu, Me, Mim, Migo e C.ia a mim limitada». Actividade: mungir contribuintes internacionais. Sede: em minha casa. Já está? ainda bem. Arranja-me lá uma verba simpática que este é o meu baptismo nestas coisas de sugar o Estado: até aqui só tinha sugado pessoas e pequenas corporações!!!
E ouvindo isto, os cromos que por ali ainda estavam murmuraram uns para os outros:
- Mas que homem é este que não receia dizer em voz alta todas as trafulhices que faz? só alguém com muito poder ousa falar assim, pois que para os desgraçados a Justiça e o Fisco não só têm visão de águia, como também são campeões de velocidade. Já para estes, todas as Autoridades são cegas, surdas, mudas e tetraplégicas...'
Ouvindo estes rumores, G.C. riu-se e respondeu:
- Ficai sabendo que isto não é nada: esperai até ver os milagres que vou fazer com estas verbas!...


(continua no próximo Domingo)



Saturday, September 3, 2011

Profilers,Serial Killers & Psychos por Sir F.G. Wally Wood

Rubrica: os filmes da minha vida por Sir por Sir Frank Goethe Wally Wood


Todos os filmes ou séries de televisão que se dedicam a assassinos impenitentes têm, do outro lado da barricada, um profiler ou perito psicólogo, capaz de entrar na mente do criminoso e prever o seu passo seguinte, farejando mentalmente o seu trilho como um cão bem adestrado. 
É uma visão ridícula, um conceito que nunca poderia andar a reboque da realidade, por dela estar completamente desatrelado!
Em comum, todas estas ficções têm o facto de endeusarem a suposta inteligência, instinto e coragem do criminoso. Vemos muitas vezes que o próprio profiler, suposto herói da história, chega a admirar aquele que persegue.
Deixo aqui algumas reflexões que desmontam a tão decantada tese do assassino inteligente.
a) Numa sociedade pacífica, onde ainda reine alguma confiança no próximo, não é necessário inteligência para atrair a confiança de alguém e de seguida fazer-lhe mal: basta ser-se canalha. Com isto quero dizer que um assassino em série não precisa de ser mais inteligente que um miúdo que puxa subitamente a cadeira onde o seu colega se sentaria,  aproveitando a confiança do outro em algo que já não está lá para o fazer  estatelar-se no chão.
b) o que é dito da inteligência na alínea anterior aplica-se também à coragem: o acto de assassinar alguém cujo único erro foi confiar em nós é uma das mais vis cobardias que eu posso conceber!
c) O  instinto vem do mais profundo de cada um de nós, de uma zona obscura que nada tem a ver com a nossa individualidade ou a personalidade específicas. 
Podemos, naturalmente, sentir-nos atraídos por essa poderosa força que mal compreendemos. Mas não faz sentido falar desse espectro a que alguns chamam - com alguma razão - memória colectiva, enquanto coisa PERSONALIZADA.
Por outro lado, para contrabalançar, o profiler é uma espécie de assassino em negativo
Ou seja, tem pelo menos as mesmas capacidades deste, compreende-lhe o impulso, a fantasia, os seus próprios desejos íntimos, só que não usa toda essa identificação que sente com o criminoso para matar e sim para caçá-lo. Isto também é um mito insustentável, por duas razões: 
a) motivações diferentes conduzem a acções diferentes mas motivações semelhantes tendem a produzir resultados semelhantes
b) o profiler real, a existir, anda sempre atrás dos acontecimentos, não à frente deles - prevendo-os - como se vê nos filmes. 
Isto porque o assassino - psicopata ou não - começa por ser, como todos nós, um enigma para si próprio: ele actua quase sempre mais em função das circunstâncias específicas (oportunidade e impulso), do que seguindo um padrão geométrico planeado e como tal  decifrável. 
A ideia que concebe este tipo de criminoso como alguém que possui inquietações estéticas (de Quincey comparou o assassínio uma das Belas-Artes) também não resiste a uma análise mais séria. 
O desejo de escapar ao castigo que o acto implica é a única inquietação que ocupa o assassino: antes do acto, o criminoso que premedita considera a possibilidade de haver testemunhas, deixar provas ou deparar com outras circunstâncias inesperadas, das quais a possibilidade de inesperada resistência da vítima é das mais preocupantes.
Depois do crime, as preocupações são parecidas mas referentes ao passado: alguém terá visto? terá deixado provas? os cadáveres estarão bem escondidos? 
Que estranho conceito de Arte andará por este tipo de inquietação? a de escapar impune? mas isso entra em contradição com outra ideia feita destes filmes: a vontade semi-inconsciente ou inconsciente de ser descoberto. 
Se isso fosse verdade aliás, não haveria mérito nenhum no profiler, pois o rio aqui (o Killer) limitou-se a correr para o mar (a prisão). 
Mas isto é falso por outra razão. Na verdade todos sentimos um certo fascínio pelo que nos aterroriza. 
Os assassinos ainda incógnitos vivem como é óbvio aterrorizados pela perspectiva de serem descobertos, até porque construíram uma imagem social (a que estão bem apegados) de gente de bem. 
Podem portanto sentir-se de alguma forma aliviados quando já não têm de esconder mais nada. Mas isso não quer dizer (muito pelo contrário) que quiseram ser descobertos. 
Quer apenas dizer que a natureza humana é tão instável que procura adaptar-se sempre a cada nova situação, extraindo dela as vantagens que julga possíveis!

Bom Sábado, amigos, e até para a semana...

Friday, September 2, 2011

Consultório do sexo pela Dra Maria Gustava de los Placeres Y Morales

Ora muito bom dia a todas as pessoas cujo coração ainda bata. Vamos sem mais demora dar seguimento ao nosso ABC do sexo! íamos na letra h, passamos para a minha favorita: o «i» que é um carater com pinta!!! Para provar este meu favoritismo, o artigo de hoje é totalmente dedicado a esta letra!


INCESTO: Ao contrário do que possam pensar os adeptos disléxicos do basquetebol, não é o acto de meter a bola no cesto, nem vale pontos. Em compensação, em alguns pontos do Globo, pode valer uma visita aos tribunais e uma passagem pelos hotéis mais rascas de todos: as prisões. Mal visto mas tolerado nas religiões Politeístas (pudera, os deuses dessas religiões passavam a vida a saltar para a cueca das irmãs, irmãos, Mães e Pais e outros parentes consanguíneos), por uma dessas frequentes incongruências religiosas, é condenado sem reservas pelas três grandes religiões Monoteístas. 
Falo de incongruência porque, estando as três grandes religiões de acordo quanto à nossa descendência de um único casal (Adão e Eva), escamoteiam, de forma assaz curiosa mas ineficaz, o facto de sermos todos filhos de um grande incesto original: os «rebentos» deste casal tiveram de «sexar» entre si, para deixar descendência, ou então já havia, aqui pela Terra, Imigrantes ilegais cuja existência o próprio Omnipotente desconhecia. 
Bom, pelo menos numa coisa esta visão do casal primordial faz sentido: se somos todos filhos de um grande incesto, e sabendo-se das  - a ciência assim o comprova - consequências nefastas para os «frutos» do incesto, muitas das «deficiências» da actual humanidade estariam definitivamente explicadas!!!


IMAGINAÇÃO: É, quanto a mim, o mais poderoso afrodisíaco que pode existir. Sendo verdade que o sexo está, sempre, mais na cabeça das pessoas que situado nas vizinhanças pélvicas, é pela imaginação que se produz toda a fantasia, excitação e prazer que um(a) mortal pode experimentar. É por aí também que muitos não logram uma vida sexual satisfatória. Com efeito, todos os (e as) que andam no mundo por ver andar os outros, só se excitam com o que vêem. Daí a enorme quantidade de voyeurs que pululam por aí. (acabo de ver passar na rua alguns desses pululadores que não se cansam de pulular). Imaginativa como sempre fui, às vezes nem preciso de parceiro para viver as mais escaldantes aventuras sexuais. Mas mesmo tendo parceiro, não dispenso essa parte da «coisa». E sabem que mais? os meus parceiros não só nunca me chatearam por isso (nem sabem, coitados) como até me agradeceriam (se soubessem), considerando que, graças a esse recurso, o meu feed-back se torna bem mais interessante!


INFIDELIDADE: Diz-se dos actos praticados FISICAMENTE com alguém exterior aos nossos compromissos (namorado (a) e/ou marido/esposa.). Sublinhei com maiúsculas a palavra acima, porque estou convicta da impossibilidade da fidelidade mental. Creio que, em pensamento, todas as mulheres e todos os homens corneiam o respectivo cônjuge. Se isto não for verdade, reunam-se todos os relatórios sobre sexualidade feitos por especialistas sérios e deite-se-lhe o fogo. Convém, também, neste caso, «queimar» as centenas de milhar (senão milhões) de pessoas que aceitaram responder, (no anonimato, claro, as pessoas não são estúpidas) aos respectivos inquériots, coisa que se revela crfuel e irrealista. Em muitos casos aliás (se não em todos), ser fiel ao parceiro(a) implica, necessariamente, ser INFIEL a si próprio e aos seus desejos!
Mas não quero com isto reprovar ou censurar quem faça a opção de ser fiel: acho até muito bem (sobretudo no caso do meu actual namorado), pois nem a infidelidade é para todos (alguns e algumas bem gostariam mas ninguém, além do (a) parceiro (a) lhes pega) nem o bem estar que daí possa eventualmente resultar compensa TODAS as chatices que tais actos acarretam!!!

Thursday, September 1, 2011

As famílias Moralistas por Lilith Lovelace

Amo os moralistas de todo o coração: acho-os uma ternurinha. Por exemplo, quando um político Ultra-Conservador diz que se preocupa muito com a defesa dos Valores da Família, ele está mesmo a dizer a verdade. 
Ele não tem culpa que as pessoas não compreendam que  está a falar dos Valores da sua Família: as propriedades, os títulos, as acções, as contas bancárias etc etc...
O mesmo se passa com os Moralistas que clamam contra a devassidão: eles odeiam sinceramente a promiscuidade sexual, sobretudo se for grátis, pois eles pagam (e muito) para acesso seguro a alguns programinhas do género. 
E isto é injusto, pois a sexualidade quando nasce, devia ser para todos, como o sol (que não é igual para todos, mas faz de conta)!
Também adoro os do género Militarista, os que acham sempre mal que o inimigo tenha as mesmas armas (mas mais desactualizadas) que eles próprios se ufanam de ter. 
E da sinceridade desses não há que duvidar quando censuram regimes Pré-Históricos por «esconderem» as suas armas em escolas e hospitais.
De facto, inimigo que se prezasse colocaria todo o arsenal em descampado para facilitar bombardeamentos com menos gasto de misseis (e calhando até menos danos colaterais !)
Ah e os moralistas futebolísticos? idolatro-os! não conheço nenhum que seja fanático e violento porque os fanáticos violentos são sempre os outros e, para o provarem, vai de desancar os filhos da "$#%" das claques adversárias, esses vândalos que, se os deixassem, faziam o mesmo que eles tanto gostam de fazer: partir tudo, quiçá até com menos eficácia!!!
Dos Moralistas Anti-vícios também gosto, sobretudo dos que clamam contra o fumo em ambientes fechados de dia e frequentam casinos e lupanares à noite. 
Têm toda a razão, porque o fumo que são «obrigados» a respirar durante o dia lembra-lhes o dinheiro que esturricaram na última noite e todos temos direito ao sossego!
Amo também os que nunca bebem em público mas encharcam as velas em privado. 
E admiro, é claro, os que preconizam pena de morte para os drogados mas tomam Prosac e outros químicos comprovadamente viciantes: toda a gente sabe que não é a mesma coisa porque, notoriamente, a marijuana não é comparticipada pelo Estado! 
E os moralistas Sociais? um primor: alguns fizeram fortuna por meios mais que duvidosos (a propósito: conhecem alguém que tenha enriquecido trabalhando?) mas clamam contra os ladrões que seriam seus colegas de profissão excepto num pormenor: os verdadeiros, aqueles que se prezam, correm riscos, não gamam com a ajuda das leis , dos polícias e dos tribunais! 
Outros fizeram um bom pé-de-meia no «estrangeiro» mas chegados cá, advogam a expulsão dos imigrantes: à coerência desses faço uma vénia, porque eles não são contra TODOS os emigrantes: só contra os que residem no País a que eles, ex-emigras, chamam seu!

Prezo muito esta gente toda porque eles são também todos muito flexíveis: Tanto podem querer mais como querer menos: Mais impostos para os outros, menos para si. Mais segurança para si, menos para os outros. Mais educação para os seus, menos para os dos outros. Mais repressão para os outros, menos para si-próprios: uma obra prima da Natureza, estes senhores e estas senhoras!
E a razão porque gosto assim tanto deles é só esta: graças a gente assim, chego-me a considerar uma pessoa IMPECÁVEL, alguém que, em comparação com eles (e só com eles, entenda-se)  está prestes a adquirir o estatuto de canonizável!


(Nota: Depois de algum tempo de convivência com  colaboradores deste blog, os meus artigos começam a tornar-se mais sarcásticos. Será o caso também deste. Que me perdoem os leitores que apreciavam o meu tom sério. vossa Lilith Lovelace!)


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Viseu, Beira Alta, Portugal
autor satírico, cartoonista pseudónimo de António Gil, Poeta e Ficcionista, Não sectário, Agnóstico, Adepto Feroz da LIberdade de Imprensa e de Opinião...

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