No one can say the European family has ever been united: the rumpus that always ocurred, in this continent, show very well the temper of ambition, selfishness and capacity of producing conflicts of the natives.
In the last two big conflicts the screeming, the shouting, the agressions and the slamming doors, were so violent that everyone did hear «something» in all the corners of the global village (twice in a short time of two decades) and, as consequence, the family house was almost devastated!
The family history was so terrible, that some of the most illustrious members of the big but divided clan had to think of good maners to sort out the different perspectives.
As the last of the conflicts almost terminated the family, the members decided, as first step, to make pacts and agreements between every one in order to prevent future wars. Unfortunatly, those agreements were simply based on economical trade: the ignorance about neighbors, and the absence of other emotional conections between members of family, remained stronger than the economical «thing».
Well, the experts on family and group relations have said much before I do, here: If the bases of a relation is JUST economical, then this relation is doomed on the moment this side fails: the relation «doesn't pay, anymore». That's where we are now: the lack of bread is here, the good «filled» ones fear the day the hungry claim their place on the table.
For those that look to this riots from outside, starts to be obvious that continuing this way, the situation will just became worse for everyone: the broken links of solidarity between members will bring more and more dificulties in geting «credit» from other family houses.
All of this is public but what you never hear is that those internal european fights are estimulated from outside, from other families that couldn't stand the European success.
During the time the European family seemed united, there were expressed fears that such a Union could, in case of success, chalange the power of the American Family. The reasons for these fears were proved by the evolution of the global situation: many planetarian families were rather interested in negotianting with the «Old House», externaly less agressive, less motivated for military adventures, than with the New House, whose bad habits of sorting everything out with missils and bombs were already starting to annoy almost all the Global Families.
During the time the European family seemed united, there were expressed fears that such a Union could, in case of success, chalange the power of the American Family. The reasons for these fears were proved by the evolution of the global situation: many planetarian families were rather interested in negotianting with the «Old House», externaly less agressive, less motivated for military adventures, than with the New House, whose bad habits of sorting everything out with missils and bombs were already starting to annoy almost all the Global Families.
And than, when the battle seemed to be won (a strong euro, a week dolar, lower levels of crime, unemployment and social conflict in Europe when compared to the States), the European leaders start to talk about things they never dared before : giving up the social state, selling the public and sucessfull enterprises to private hands, and talking loud against the «terrorists» in the other side of the Mediterranean.
The gap between different members of the European family never stoped growing since then: many joined, without hesitation, the over-seas life stile (and of course, by doing so, inherited their fights and enemies). Others saw, in that atitude, the confirmation of old fears: after all, the so proclaimed American Friendship , had a lot of American and very little of Friendship. It was just about the hardest of the mercantilisms, in this case, the one that invests, also, in the «capital» of human relations.
So, once again, the European House is under a serious risk of collapsing for the third time, for the same exact reasons of the past and one more: to the old selfishness, rivalries and distrust, we can add now a hick dazzel for the most savage consumerism .
Nos últimos dois grandes conflitos, o estardalhaço foi de tal ordem que se ouviram os gritos, as agressões e os bateres de porta em todos os recantos da Aldeia Global e, por duas vezes, num espáço de duas décadas, a casa familiar veio abaixo.
Já antes disso, o historial familiar era terrível, pelo que alguns dos mais ilustres membros de tão grande e desunido clã, pensaram em soluções para resolver os eternos diferendos.
Como o último dos dois conflitos acima referidos quase acabou com a família, os membros desta resolveram ser razoáveis e estabeleceram acordos e pactos que visavam regular os interesses sempre divergentes dos vários comensais. Infelizmente, ao contrário do que seria de esperar, esses acordos centravam-se apenas na questão económica, pelo que as relações de carácter pessoal não foram mais desenvolvidas do que já antes eram, e a ausência de laços e afectos entre os membros permaneceram num larvar estado de desinteresse (quando não desprezo).
Ora os estudiosos das relações familiares, há muito demonstraram que, quando o que une uma família é apenas o interesse material, as relações tendem a desfazer-se logo que este aspecto deixe de ser compensador. É isso que se passa neste momento: a falta de pão já começa a sentir-se e, embora nem todos sintam fome, os mais saciados temem que outros venham a reclamar um lugar à mesa dos mais fartos. Por sua vez, os esfomeados clamam contra o egoísmo dos outros.
Para quem assista de fora a estas azedas trocas de acusações, não restam muitas dúvidas: a continuar assim, a situação acabará por piorar para todos: a falta de solidariedade entre os elementos desta família resultará numa cada vez maior dificuldade em obter crédito junto de outras casas e, a continuar-se por tal via, será questão de tempo até o pão começar também a faltar aos mais abastados.
O que raramente se diz, é que estas lutas internas sempre foram e continuam a ser estimuladas por outras famílias, pelas mesmas razões que pervertem as relações entre pares: a inveja. Durante o tempo em que a família Europeia pareceu unida, houve quem receasse que uma tal união pudesse pôr em causa o até aí inquestionável poderio da família Americana. As razões desse receio pareceram comprovadas pelo evoluir da situação global: muitas famílias mostravam-se mais interessadas em negociar com a Velha Casa, que era exteriormente menos agressiva (até por causa das divisões internas) do que com a Nova Casa, cujos maus hábitos de resolver todos os diferendos à bordoada, já começavam a causar sério mau estar na Aldeia Global.
Foi então, por razões que um dia a História há-de julgar, que elementos da família Europeia, numa inesperada atitude de rendição, começaram a importar, da Grande Casa Americana, hábitos e Leis totalmente estranhas à Casa Europeia: o abandono do assistencialismo, o endeusamento dos bens privados, uma postura mais agressiva diante de outras famílias planetárias.
A divisão assim surgida no seio da família Europeia não deixou de cavar, cada vez mais fundo, o fosso entre irmãos: uns aderiram sem hesitações aos estilos de vida e lutas da família do lado de lá do Atlântico. Outros viram nessa atitude a confirmação de velhos receios: afinal, a tão apregoada amizade da família Americana, nem era desinteressada nem era, a bem dizer, amizade: tratava-se apenas do mais duro dos mercantilismos, neste caso o que visa apenas capitalizar também as relações humanas.
No momento em que escrevo esta crónica, a casa Europeia corre o risco portanto de desabar pela terceira vez, pelas mesmas razões que anteriormente quase a reduziram a pó e mais uma: aos velhos egoísmos, rivalidades e desconfianças, acrescenta-se agora um deslumbramento parolo pelo mais selvagem exibicionismo consumista.
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