Quem vive no mundo onírico

cuida que sou eu, o lírico
e o tal que efabula
Oh, mas até acho graça
que me chame fantasista
quem votou, de cruz, a farsa
-e eu é que sou o artista
Uma cruz num boletim
salva pátria e planeta:
mas que belo folhetim
- e eu é que sou o poeta
Ver T.V. e ler jornais
falar de fé e de esperança
esquecer que somos mortais
- e eu é que sou a criança
A tudo encolher ombros
ralar-se menos que pouco
evitar todos confrontos
-e eu é que sou o louco
No comments:
Post a Comment