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Thursday, July 14, 2011

The Psychotic Families / As Famílis Psicóticas by Lilith Lovelace

One of these days I read in a flysheet, found in my mailbox, a very impressive bunch of advices under an almost invisible title: It was all about a strong disturb wich would make impossible the social life of the patient in the aspects of his social life, accountability, adaptation and responsability. Those were the symtoms it was describing: 
1) change of preception (ilusions, hallucinations, delusions, desorientation)
2) change of opinions ( delusional ideas, fixed ideas, obcessions, persecutory ideas)
3) Changes of the mental organization (lack of ideas, meaningless or foolish ideas)
4) changes of comunication (increased ou dicreased psycomotor activity, compulsions,  hysteria, verbiage )
5)changes of emotions alternate states of depression and euphorya, rage, aphaty)
6)disturbs of memory (amnesia, hipermnesia, paramnesia)
7) changes of atention (aprosexia, hiperprosexia)
8) changes of personality (depersonalization, deployment of personalitymultiple personalidade múltipla, transformation of personality ).

I thought, of couse, it was all about political personalities  ( realy, by reading each one of those simtoms, what was I supposed to think?). Just later I realised the subject was clinical and had to do with psychosis.
Well, that did confirm some of my theories about a certain class of creatures but I started to be restless. And even more restless I became when I read the rest: As the simtoms above might have to do with mental and emotional changes, experts use, in the most serious cases, different technical procedures of quantification of the inteligence and other aspects of personality. Generaly speaking, psychosis is difficult to diagnose and cure. The study of a psychosis brings a complex problem because the border between normality and abnormality  has an undefined limit, beeing influenced by multiple factors, many of them still not well enlightened .
I found all of this very worrying because I  presume one can only test someone's inteligence or personality if they exist. 
How to proceed in cases where none of the two things is guaranteed? and than again, the talk about  the border between normality and abnormality  has  undefined limit, beeing influenced by multiple factors, many of them still not enlightened bring to conclude that in most cases, the psychotic are never identified as such wich means they live amongst us, probably very well distributed by social classes, Nations and Continents. 
Many of them managed to get, to the very top of the hierarchy of the Countries and, by their action (History is there to prove),  they brought their people to wars, ruin and colective psichosis. 
Others did reach the intermediate management of their countries and only God would know (if He was interested in wasting time with pettiness stuf) the evil that kind of people can make to their subordinates. Finaly we have the street psychos, all of them subject of several Vídeo/ Cinema/T.V. programs. About those, I'm not interested: the subject is too commented.
So, my friends: we are doomed to have psycotic between us, as colleagues, as bosses, as political leaders. At least until the day the real fools (I mean all of us, payers of this total madness ), stop taking pills to sleep and make a real world revolution in order to isolate the most dangerous cases!





Um certo folheto que um dia recebi na caixa de correio trazia impresso um fenomenal texto sob um título quase invisível: versava sobre um certo  transtorno marcado, que impossibilitaria a vida social do doente, nos aspectos da competência, imputabilidade, adaptação e responsabilidade. Enumerava os seguintes sintomas: 
1) alteração da percepção (ilusões, alucinações, delírios, desorientação)
2) alterações do juízo (ideias delirantes, ideias fixas, obcessões, ideias persecutórias)
3) alterações de organização mental (fuga de ideias, discursos vácuos)
4) alterações de comunicação (actividade psicomotora aumentada ou diminuida, compulsões, estados de histeria, verborreia (vulgo tagarelice)
5)alteração das emoções (estados alternados de depressão e euforia, ira, apatia)
6)transtornos de memória (amnésia, hipermnésia, paramnésia)
7) alterações da atenção (aprosexia, hiperprosexia)
8) alterações de personalidade (despersonalização, desdobramento de personalidade, personalidade múltipla, transformação da personalidade).

Num primeiro momento supus, é claro, que falava de políticos ( a sério, relê tu, leitor cada uma das alíneas anteriores e diz-me, que querias que pensasse?) mas só depois entendi que na verdade o assunto era mesmo de caracter clínico e tratava de psicoses. 
Ora isto, além de confirmar algumas suspeitas que eu tinha sobre uma certa classe, deixou-me inquieta. E mais inquieta fiquei quando li, logo a seguir, este sério aviso: Como os sintomas anunciados podem ser devidos a alterações mentais ou emocionais, têm-se empregue, no diagnóstico das psicoses, especialmente nos casos menos graves, diversas técnicas de quantificação de inteligência e de outros aspectos da personalidade. Em geral as psicoses são difíceis de diagnosticar e tratar. O estudo de uma psicose constitui um problema complexo, porque a fronteira entre a normalidade e anormalidade tem limites pouco definidos, sendo influenciada por múltiplos factores ainda não cabalmente esclarecidos.
Considerei tudo muito preocupante porque presumo que só se podem fazer testes de inteligência e/ou de personalidade, a quem tenha uma coisa e/ou outra. Como fazer nos casos em que tal não esteja garantido? depois, a conversa sobre «limites» indefinidos entre normalidade e anormalidade levam-me a concluir  que, na maioria dos casos, os psicóticos nunca chegam a ser identificados como tal,  vivendo portanto entre nós, presume-se que relativamente bem distribuídos pelas classes sociais, povos e continentes. Muitos deles (a História demonstrou-o sobejamente) chegaram ao topo da hierarquia dos Estados e pela sua acção enlouquecem povos arrastando-os para a psicose colectiva, a guerra e a ruína. Outros ficar-se-ão pelas Chefias Intermédias e só Deus saberia (se estivesse disposto a perder tempo com mesquinhices) o mal que essa gentinha tem feito e ainda faz aos seus subordinados. Depois vêm os psicóticos de rua, tema mais que estafado por tudo quanto é série do  formato vídeo tv e que por isso não me vai merecer atenção nenhuma.
Em suma, amigos: estamos condenados a tê-los entre nós, como pares, como chefes, como governantes. A menos que um dia os verdadeiros loucos (que são todos os que aguentam esta indescritível loucura, pagando-a ), deixem de tomar sedativos e façam uma verdadeira revolução neste manicómio global, pelo menos de forma a isolar os casos mais perigosos!

1 comment:

  1. ...e, pelo que sei, não haverá garantia de que as terapias psiquiátricas e psicológicas eliminem tamanhas psicoses!! Daí concordar com o desfecho desta tão iluminada crónica da Drª Lilith Lovelace!! A "mulher sabe"!!!

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Viseu, Beira Alta, Portugal
autor satírico, cartoonista pseudónimo de António Gil, Poeta e Ficcionista, Não sectário, Agnóstico, Adepto Feroz da LIberdade de Imprensa e de Opinião...

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