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Sunday, August 21, 2011

O TE$TAMENTO VITAL- EVANGELHO SEGUNDO S. METEUROS

CONTEXTO DO TE$TAMENTO VITAL: MOMENTO HISTÓRICO E AMBIENTE SÓCIO-POLÍTICO - Ao contrário de outros Livros Sagrados de religiões vingativas que não vingaram,  estes textos não necessitam de ser martelados em nenhuma Igreja, Mesquita, Sinagoga ou outro Templo onde se preste culto a outros Deuses que não o omnipotente Todo Proprietário: mesmo sem nunca ninguém os ter lido, todos conhecem perfeitamente as suas Leis e sofrem, quando é caso disso, as consequências da sua mão pesada. 
Muitos dos que ainda não viram a Luz, acreditam, erradamente, que as sociedades Ocidentais vivem sob as Leis de um tal Messias que viveu há cerca de dois mil anos. 
Mas bastar-lhes-á ler estas linhas e que se questionem um pouco para concluir que estão errados.
Assim, tudo o que peço aos leitores é que comparem o mundo, tal como o conhecem, com os ensinamentos desse Messias e de seguida com os preceitos do meu Mexias. Se acharem que o mundo é um lugar de atrozes disputas, invejas, mesquinhez, ignorância e sobretudo quezília, quezília e mais quezília, então é Mexias o Mestre secreto, aquele que governa o Mundo. Já se acharem que o Mundo é um lugar de Paz, Amor e Harmonia, é porque o verdadeiro Mestre é outro gajo qualquer, podendo então bem ser quem se pensa que foi!
Mas passemos então ao primeiro dos Evigaristas, o grande S. Meteuros. 

EVANGELHO SEGUNDO S. METEUROS: A INFÂNCIA de JIZAS CRAIST (J.C. prós amigos)

Ora bem, nem pensem que vou aqui escarrapachar toda a genealogia de JC desde o início dos tempos porque senão não saía daqui e além disso há antepassados do moço que não se recomendam.  
Passo pois a relatar como aconteceu o seu nascimento. Naquele Tempo (que era dinheiro), havia uma moça de boas famílias, de nome Miraia que estava casada com o seu tio, de nome Jesó. 
Não vem aqui para o caso saber porque engravidou, embora se depreenda que tenha sido pelas razões de costume. Sabe-se porém que por volta do quarto mês, o ginecologista da rapariga anunciou o seguinte: «Acabo de ver na ecografia que vai ser um pilinhas. E dos hiperactivos, o crianço não pára quieto».

Ora a Reis, três irmãos solteirões encalhados, ao ouvirem isto pensaram que, sendo aquela família muito rica, a festa do baptizado seria sumptuosa e puseram-se a caminho, com a firme intenção de encherem a barriga à custa do erário público que, entre outras coisas, também sustentava as festas privadíssimas de uma certa élite que de nada se privava.
Enganados pela Agência de Viagens «Estrela do Oriente» que abriu falência deixando-os com três bilhete inúteis na mão, tiveram que calcorrear quilómetros até que finalmente chegaram ao « Estábulo» que era o nome do Restaurante de muitas estrelas, onde se celebrava o baptizado. No caminho compraram incenso para ofertar ao recém nascido julgando assim melhor poderem «penetrar» na festa. 

Fizeram mal, porque foi graças a isso que foram expulsos: o segurança que estava na recepção achou estranho três marmanjos entrarem só com um presente em forma de canudinho pequenino e quis saber do que se tratava. 
Foi o mais magro de todos que dava pelo nome Belochiar que tentou descalçar a bota:
- É uma caneta de ouro, para que o Mexias escreva as suas memórias, quando fôr adulto. Dessa forma, evita que mais tarde outros andem a inventar coisas da sua vida!
- Hummmm- desconfiou o gorila- achas-me parvo? isto é muito longo e fino  para ser caneta de ouro!
- M...IRRA! - quase asneirou Belochiar tentando logo de seguida compôr o ramalhete - mirra! sabes que às vezes o ouro mirra!
- Mirra? -indignou-se o matulão- nem sei o que isso possa ser. Mas seja o que fôr cheira a incenso rasca comprado na feira das pulgas! fora daqui! Já...mais depressa...corram...isso corram...olhem que vou atrás de vocês, ah ah ah!...
Nesse momento aproxima-se Oma Tarruano o chefe da equipa de segurança. 

-Quem eram aqueles trastes, Obru Tamontes? 
- Oh, são os Reis Magros, os mais famélicos e maiores penetras a Leste do Paraíso. Cobertos de pó como vinham, topei-os à distância. Como está a decorrer a festa, chefe?
- Sabes como é esta malta rica, pah - respondeu o outro encolhendo os ombros -  nunca estão felizes com nada: têm ali uma festa de arromba, já actuaram os «Pastores» e o «Coro dos Anjos», já foram servidas iguarias tão raras que são mais desiguarias, já emborcaram vinhos, champagnes e uisquies do melhor que há, mas mesmo assim estão chateados porque Erodes, o nosso manda-chuva, alegando afazeres de Estadão, mandou um secretário dele em vez de vir pessoalmente !...




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Viseu, Beira Alta, Portugal
autor satírico, cartoonista pseudónimo de António Gil, Poeta e Ficcionista, Não sectário, Agnóstico, Adepto Feroz da LIberdade de Imprensa e de Opinião...

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