Enrolando o próximo e o distante
Rodeados de eternos lambe-botas
Pareceram levar sempre sua avante
Nenhum tão longe como Escrocas
Irá, cultivando a pose triunfante
E por um golpe só por ele previsto
Há-de chegar, um dia, a ser ministro
22- Eis que dirá: levarei este partido
De volta à maior das mesas
Haverá assado, haverá cozido
Com direito a variadas sobremesas
(incluída claro, bica e digestivo
Lembranças e ainda surpresas)
Tudo o que quiserdes vos darei
Se de mim fizerdes, vosso rei
23- Lá estará ele, fato negro e fino
pose retocada prá fotografia
ostentando -para snaiper- um ar digno
mas de mui duvidosa garantia
Sobre ele, pendendo, um grão sino
Ou sina (nem ele, no futuro saberia,
Esclarecer isto pessoalmente
Qu’aqui, só Eu sou omnisciente)
24-Vereis como lhe será concedido
(Cum poder tão singelo, e tão pequeno)
arrebatar ao Laranja distraído
grande parte do luso desgoverno
vereis como, irado e atrevido
plas antenas espalhará seu veneno
co’as fotos mostrando quem é Rei
Mesmo se com sócios ‘fora-da-Lei'...
(a continuar)
(a continuar)
...o REI não vai nu, o Rei está nu, derrotado, tresloucado e moribundo, mas ainda bate aquela língua fedorenta de "omnisciência"!!!
ReplyDelete