Gaddafi's family by Lilith Lovelace

Talking about disfunctional families: Not long ago, everyone should bet Gaddafi's son should take, sooner or later, the crown of his father hands. Well, It seems it will not happen anymore. Grounded in Tripoli, for bad behaviour, the family promisses to fight to the last drop of blood. In their place, i should not give ideas to the opposers: they certainly deserve a severe punishment for years of power abuse, specially the last (and very serious) order to bombard the protesters. Trying to avoid the worst, the old Gaddafi says he's not the President, just the guide of revolution. It happens the revolutions are, normaly, made against guides, so he has to mind his step.

He could, as well, say: «I'm not the Captain of this ship, I'm just the leader of the crew». Well, President or Guide, seems that the crew doesn't want him, any more.      It's not, obviously, a conflict about titles: people got tired, above all, because of actions. Like in Tunisia. Like in Egipt. Like in Iemen. Like in Bahrein. The Arabic peoples (yes, they are plural because they are many, and all have specific and different issues to sort out) seem to be waking up of a nightmare of centuries.

For those that think this is just an Arabic problem I've to remember this: also in many European countries the power is in the same families hands, for too long, in some cases for centuries. It's time to open the window and refresh the house, a little. It starts to be, above all, an hygienic issue...

P.S. The hero pilots that ejected themselves no to bombard the people are an example to all militairs of the world. I hope soon the Libyans will «eject» the dictator...


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A famíla Gaddafi

Falando de famílias disfuncionais: Há não muito tempo, todos apostariam que o filho Gaddafi herdaria o trono do pai. Bom, parece que já não vai acontecer. Proibida de sair de Tripoli, por mau comportamento, a familia promete lutar até à última gota de sangue. No lugar deles, eu não daria ideias à oposição: a Família merece, decerto, um bom castigo por décadas de arbitrariedades e abuso do poder, especialmente pela recente bombardeamento do seu próprio povo em protesto. Tentando evitar o pior, o velho Gaddafi garante não ser o Presidente mas apenas o guia da Revolução Líbia. Acontece porém que as Revoluções são, por norma, feita contra os guias do momento, portanto ele que tome atenção aos seus passos.

Também poderia dizer: «Não sou o Capitão, sou só o piloto do Navio». A questão é que a tripulação não o quer mais. Como na Tunisia, no Egipto, no Iemen no Bahrein. Os povos Árabes (sim, eles são muitos, cada um tendo problemas e agendas diferentes)) parece acordar de um pesadelo de séculos.

Para quem pense que isto é um problema específico dos Árabes devo recordar que também em muitos países Europeus, o poder está nas mãos das mesmas famílias há demasiado tempo, nalguns casos há séculos.

É chegado o tempo de abrir portas e janelas. Começa a ser uma questão de higiene...

P.S. Os pilotos líbios que se ejectaram dos seus aviões para evitarem cumprir ordens de  bombardear o seu próprio povo são um exemplo para os militares de todo o mundo. Espero que, em breve, os líbios possam ejectar o seu ditador...

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