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Thursday, February 3, 2011

Who's Afraid of Arab Democracy?

   Let's just imagine, for a while, two million persons in the streets of Teheran, claiming for the end of the Republic of the Ayatollahs...
   Which one of you could not, in that situation, guess the first pages of the most important newspapers, the headlines of most T.V. Channels, the comments of all the usual experts?
   Well, my friends, it's happening in Egipt. Not so charming? How can someone say that? it´s also a very old and a classical culture. Not so far? One more reason to care about a lot more. Not so problematic? Who decides that?.
   Above all reasons to pay attention to what´s happening there, (do i have to remember this?) the country has been under a severe dictatorship since the first day of independance.
   So, where is now all the old jolly enthusiasm of all our democrats? any street hero produced yet? Where are all the photos showing all the heróical resistence of the people? All the titles urging, claiming for CHANGE?
Don't take me wrong: we don't need any hysterical soundbites of the situation in Egipt but we certainly need reliable information. And that, we're not getting via tradicional media.
   Many of us are giving up newspapers and television, getting focused on the social nets, where the information is quicker and not edited by any «governamental censorship».
   Journalism without relevant news? It's pretty obvious that the new bosses of the tradicional media are on the good path to perform a beautiful hara-kiri...

All the best for the Egiptians and others in their claim for a better future.
Joaquim Silva

   

Façamos o seguinte exercício imaginário: dois milhões de pessoas, nas ruas de Teerão reclamando o fim da Repúbliuca dos Aiathollas.
   Qual de nós, naquela situação, não consegue imaginar as primeiras páginas dos jornais, os destaques nos canais generalistas de T.V., os comentários dos especialistas do costume?
   Bom, não está a acontecer no Irão mas sim no Egipto. Não é tão sedutor? Porque não? Trata-se de uma velha e clássica cultura. Não é tão longe? Mais uma razão para nos ocuparmos do assunto. Não é tão problemático? Mas quem decide isso?
   Se outras razões não existissem, bastava lembrarmo-nos deste facto: trata-se de uma Nação que, desde o primeiro dia da sua independência, vive sob ditadura.
   Onde está então o bom velho entusiasmo dos democratas de serviço? Não produziram ainda um único herói de rua? Onde as fotos da resistência popular? Onde os títulos e destaques reclamando, exigindo mudança?
   Não me interpretem mal: decerto não precisamos do ruído histérico em torno da situação egípcia. Mas precisamos de informação fiável e isso não nos tem sido dado pelos meios de comunicação tradicionais.
   Muitos de nós têm vindo a desistir da consulta de jornais e televisões, dedicando-nos, quase em exclusivo, à recolha de informações pela via das redes sociais, mais rápidas e menos «censuráveis» por forças externas.
   Jornalismo sem notícias? Parece-me que alguns patrões da nova imprensa andam a assobiar perto da sepultura...

   Votos dos maiores sucessos para a luta dos egípcios e de outros povos que reclamam o direito de tomar o futuro nas suas próprias mãos...

Joaquim Silva

2 comments:

  1. ...às vezes os jornais e tvs cerram os dentes comandados...(vai-se lá saber por quem) para que o POVO não seja contagiado!! E como diz o prov. " quem tem cu tem medo"!!!
    Para quando o "milagre das rosas" - Não são rosas Senhor, são bombas???
    A opressão faz destas coisas, mas quem sofre sempre - o povo...!
    No Egipto, depois de tanta luta, que o povo saiba escolher seus governantes!!

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  2. hehehehehe....e nós, também podemos ser Egípcios?
    Porque é pue nós não somos como eles?

    A ferro e fogo minha gente, a ferro e fogo....

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Viseu, Beira Alta, Portugal
autor satírico, cartoonista pseudónimo de António Gil, Poeta e Ficcionista, Não sectário, Agnóstico, Adepto Feroz da LIberdade de Imprensa e de Opinião...

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