É regra obedecer a quem tem ceptro
Ou não fossem sedeados no Rato
Os «sócios» que recusam um tal repto
E assim cada um no seu buraco
Pantufas, TV, o olhar mal desperto
Esperará em vão pl’a conjuntura
Enquanto na sombra cresce a criatura
26 - Revistando «as tropas», emproado
Pensando co’a braguilha (pois botões
É coisa que só tem nesse lado):
Serial-kiler de ministros trapalhões
Adjuntos, secretários de estado
E –a quem interessar- alguns peões...
Pró inferno a scumalha indiferente:
Daqui pró céu é sempre em frente!’
27 - Oh bichos carpinteiros, ò reboliço
Tão impróprio de ministro da nação
Cujos tiques de manif. e de comício
Tão imiscíveis com o do velho cristão
Não excederá a estranheza do exercício
Do poder apelando à revolução.
Há, digo-vos, em tudo isto, um toque
De seguidor da seita de Masoch
28 - Não lhe bastava já o inimigo escavacado
De hostes idas, agora insignificantes
Meneses, Leites e derivados
Sem esquecer os próprios co-militantes
desmentidos: os Pinhos, os mal-Amados
os Godinhos, os Lellos e outros feirantes
E a todos outros a quem ele prometeu
A Lua, a Terra, o Sol e o Céu...
(a continuar...)
(a continuar...)
No comments:
Post a Comment