The Rats Family, «Family Tales», by Lilith Lovelace

Usually, I write about human families. Some more ridiculous than others, some more cruel than others, some more suicidal than others. I did already mention, two weeks ago, (thursday, as usual) the human family as a whole. Today, I'll write abot a terrible family of rodents, whose lack of humanity puts the whole planet in risk of misery and opprobrium. 

I'm talking about the rating agencies. 

What do they all of them have in common, besides the fact of making the «game» of bigger predators then themselves? for the moment, this «thing» that is not noticed by some of the distracted ones: they are all headquartered in the other side of the Atlantic.

Not even my fatherland (England), usually so aligned with the policies of Uncle Sam, as much to say or do about this matter. The rating agencies gained in the Bush era, thanks to the deregulation that this famous «Administration» introduced in a system that was already immoral enough. Institutions and enterprises that turned to be a fraud (Enron, Lehamn Brothers, City Bank) did feed these parasites in return of flattering but false classifications (AAA+++ in some cases). The collapse of some of this fake giants of the financial world, didn't seem to heart those desgusting and filthy evaluaters.

Today, countries that became 

fragile for the action of governments that are not serving the nacional interests 

 (Greece, Ireland, Portugal e others that will join the group) are buffeted by this horde of rats, whom are acting in concert with other bigger predators.

The family of the rats does not have, on their own, the power to slaughter prey that are, in some cases, nations with centuries or millennia of History . But they have enough power to call, with their horrible winches, beasts with bigger size and wait untill those do the dirty work, with their powerful claws and teeth , typical  of all their mafia nature. Those rats get satisfied with the rests of the slaughtered victims. They shave to the bone, the meat that the big carnivores already neutralized. 

To terminate those parasites should be easy if we had, in Europe as in other Continents and countries worthing that name.It should be enough to let them taste their own poison: to classify them in Europe, Asia and África, according to their real power of «prediction» of the financial viability of the others.  Judging by the nonsense of their past «prophecies», they would all be, by now, under the waterline of the sewer where they live. They should not live longer, there, unless they should come to surface to breathe again. It would certainly be an efficient, echological  and safe raticide...

Por costume, tenho tratado de famílias humanas. Umas mais ridículas que outras, umas mais cruéis que outras, umas mais suicidas que outras. Cheguei a falar da Família Humana, em geral, num artigo publicado há quinze dias atrás, numa quinta-feira, como é hábito. Hoje vou falar de uma família de terríveis roedores, cuja pouca humanidade ameaça mergulhar o planeta inteiro na miséria e no opróbrio. 

Falo das famílias constituídas pelas agências de rating. 

Que têm todas elas em comum, para lá de fazerem o jogo de predadores maiores do que elas? para já, um facto notável, que só escapa aos mais distraídos: estão todas sedeadas além-Atlântico. 

Nem o meu país natal (a Inglaterra) por norma tão alinhado com as políticas do tio Sam, tem grande coisa a dizer sobre este assunto. As «agências» de rating engordaram sobretudo na era Bush, graças à desregulamentação que a famosa «Administração» introduziu num sistema, já de si, bastante imoral. Instituições que se viriam a revelar uma fraude (Enron, Lehamn Brothers, City Bank) alimentaram estes parasitas em troca de classificações lisonjeiras mas fraudulentas (AAA+ nalguns casos).O descalabro destes supostos gigantes da alta finança, não parece ter afectado a imagem destes nojentos e promíscuos «classificadores».

Hoje, países fragilizados por governos que não servem os interesses nacionais (Grécia, Irlanda, Portugal e os que mais virão) são fustigados por esta horda de ratazanas que actuam concertadamente com outros predadores, estes bem maiores. 

A família das  ratazanas não tem, por si só, poder para abater as suas presas, que são, nalguns casos países com séculos ou milénios de história. Mas têm poder suficiente para, com seus guinchos horríveis, chamar os Predadores de maior porte e esperar que eles façam o trabalho sujo antes de atacarem as presas já seguras pelos caninos e pelas garras das máfias financeiras internacionais. Contentam-se com os restos do abate que outros realizam. Rapam, até aos ossos, os pedaços de carne que os carnívoros de grande porte já neutralizaram

Acabar com estes parasitas seria fácil, se tivéssemos, na Europa como noutros Continentes e Países, governos dignos desse nome. Bastaria devolver-lhes o seu próprio veneno: classificá-las, neste continente, na Ásia e na África, segundo o seu Real poder de previsão da viabilidade finaceira dos outros.  A julgar pelos disparates que já fizeram, estariam todas abaixo do nível da água do esgoto onde vivem: Por lá não se aguentariam muito tempo sem vir à tona. Seria um raticida seguro e ecológico...